sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ganhar dinheiro através do Facebook

Você pode ganhar muito dinheiro no Facebook

Com mais de 750 milhões de usuários, a maior rede social do mundo desbanca o Orkut, assume a liderança desse setor no Brasil e já atrai empresas de um número crescente de setores, que usam o site para realizar negócios

Por Bruno GALO
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Vídeo: confira a entrevista com o repórter de tecnologia Bruno Galo

Os empresários cariocas Flavio Berman e Tatiana Albuquerque acabam de abrir um shopping. Mas não se trata de um centro de compras convencional. Eles não precisaram desembolsar fortunas por um terreno gigantesco num bairro bem localizado, nem esperar anos até a obra ficar pronta. Foi tudo rápido e barato. O empreendimento de Berman e Tatiana é virtual e foi desenhado para surfar na principal onda da internet do momento, o Facebook, a maior rede social do mundo – ou, como define Tatiana, “o metro quadrado mais valorizado da web”. Sócios da E-like, empresa lançada há cerca de um mês no Rio de Janeiro justamente para desenvolver negócios no site, eles criaram o aplicativo Meu Shopping. A ferramenta roda no Facebook e já reúne lojas como a Enoteca Fasano, as marcas de roupa Richard’s, Reserva, Maria Bonita Extra, Redley e Cantão. Além dessas, também estão lá a Pepper, especializada em produtos de utilidade doméstica, e a butique de lingerie Hope. Em breve, a Sack’s, maior loja online de cosméticos do País, pertencente ao grupo francês LVMH, vai iniciar sua operação. “É como comprar em um shopping de verdade, só que com todos os seus amigos ao seu lado”, diz Berman.
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O processo de compra é bem simples. Basta “curtir” a página da marca no Facebook e escolher a mercadoria. Toda a transação é feita dentro da própria rede social. A remuneração da E-Like é uma porcentagem, não revelada, recebida a cada transação. Com pouco mais de um mês no ar, o Meu Shopping tem 15 mil usuá-rios cadastrados e mais de dez lojas. O shopping virtual da E-like é um dos tantos exemplos de serviços criados com o objetivo de ganhar dinheiro no Facebook. Em meio às possibilidades de negócios, o comércio eletrônico tomou a dianteira desse processo. Como se vale da lógica da interação e da troca de recomendações entre os consumidores, algo que o site fundado por Mark Zuckerberg favorece, atividades como a do Meu Shopping se encaixam naquilo que é chamado de comércio social, ou social commerce, que ainda dá os seus primeiros passos. A rapidez com que cresce, no entanto, impressiona. Novas oportunidades para ganhar dinheiro surgem diariamente. Se você ou sua empresa pretendem aproveitá-las, fiquem atentos. Só para dar uma dimensão, a estimativa é que o comércio social movimente US$ 5 bilhões no mundo, em 2011.
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O comandante: Alexandre Hohagen trocou o Google pela rede social. Sua missão é tornar a operação do site na América Latina rentável
Outras atividades já são realizadas no Facebook. Venda de ingressos para shows, passagens aéreas, vinhos, serviços financeiros, exibição de filmes e músicas. Isso demonstra que, aos poucos, o site se torna uma poderosa plataforma de negócios capaz de atrair empresas de diferentes portes e setores. “O Facebook chegou a um estágio de maturidade que faz sentido tratar a sua base de usuários de uma forma comercial”, disse em entrevista à DINHEIRO o brasileiro Alexandre Hohagen, vice-presidente de vendas do Facebook para a América Latina. A transformação no perfil dessa rede social, que aos poucos deixa de ser somente um espaço para reunir amigos para ser também mais um canal de negócios, faz parte de uma estratégia traçada pela equipe de Zuckerberg para ampliar as fontes de receita da companhia. Como se prepara para abrir o capital, no ano que vem, o Facebook tem de obrigatoriamente melhorar seus resultados financeiros, o que passa pela ampliação da verba obtida com publicidade e parcerias com empresas. No caso do Meu Shopping e de muitas outras companhias que vendem produtos e serviços na plataforma, no entanto, o Facebook não recebe nenhum tostão por isso.
Em outras palavras, qualquer empresa pode montar uma loja virtual no site sem pagar nada. Num primeiro momento, a aposta do Facebook para ver seu cofre tilintar com a nova tendência é o aumento na venda de publicidade. O raciocínio é que, para aumentar a exposição e seduzir os usuários, os canais eletrônicos de terceiros deverão veicular mais publicidade. Zuckerberg, paradoxalmente, sempre defendeu que o Facebook não deveria ter pressa em gerar receita. Com a ambição declarada de “conectar todo o mundo”, seu primeiro objetivo foi aumentar a base de usuários. Em agosto de 2009, durante sua única visita ao Brasil até o momento, ele ressaltou a importância do mercado nacional para as suas pretensões. “Não conseguiremos cumprir nossa missão se não fizermos sucesso aqui”, disse na ocasião. O Facebook somava à época 250 milhões de usuários no mundo, a grande maioria deles proveniente dos Estados Unidos e de alguns poucos países na Europa. Por aqui, a distância que o separava do líder das redes sociais no País, o Orkut, que pertence ao Google, era desanimadora.
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Atrás de receitas: como se prepara para abrir capital em 2012, a empresa de Mark Zuckerberg busca encontrar novas fontes de receita
O Facebook apresentava há dois anos pouco mais de quatro milhões de visitantes no Brasil, de acordo com o Ibope Nielsen Online, que produz o ranking de audiência da web brasileira utilizado como referência no mercado digital. Já o Orkut reinava folgadamente, em 2009, com mais de 27 milhões de usuários. Dois anos depois, porém, o que parecia uma realidade distante aconteceu. A DINHEIRO apurou em primeira mão que os números do Ibope do próximo ranking de audiência na internet, a ser divulgado nas próximas semanas, referentes ao mês de agosto deste ano, revelarão que o Facebook desbancou o Orkut e hoje já é a maior rede social do País. Os números exatos ainda não são conhecidos. O que se sabe é que, segundo medição do instituto, a rede social de Zuckerberg deve registrar cerca de 30 milhões de usuários. Só para dar uma ideia, os dados referentes a julho registram que o Facebook teve 28,8 milhões de visitantes únicos, ante 29 milhões do Orkut, uma diferença ínfima, que foi tirada em agosto. Mais: o tempo de permanência dos internautas no Facebook já supera o do Orkut. Sobre a disputa acirrada com o Facebook no mercado nacional, o Google adota um discurso diplomático. “Isso representa mais opções para o usuário e fomenta a criação de produtos e serviços ainda melhores”, afirma Felix Ximenes, diretor de comunicação e políticas públicas do Google.
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Com a nova posição de líder no Brasil, além de se consolidar como o rei das redes sociais no mundo – possui 750 milhões de usuários, cerca de 1/3 da população online do planeta –, o Facebook tem clareza a respeito de seu maior objetivo no momento: transformar-se numa plataforma de negócios capaz de chacoalhar o mercado publicitário, o consumo e o entretenimento. Para pavimentar essa estrada, a empresa mantém sua plataforma aberta para os empreendedores, como os cariocas da E-Like, que podem usá-la sem custo. “Minha missão é mostrar às empresas as possíveis estratégias de negócios que podem ser realizadas dentro do Facebook”, diz Hohagen. “Também procuro estreitar as relações com as agências de publicidade, trazer mais companhias para a plataforma e buscar parcerias com desenvolvedores, empresas de telefonia móvel e conteúdo.” Para Hohagen, que montou a operação do Google no Brasil e na América Latina e se transferiu para o rival Facebook em fevereiro, o comércio social é uma evolução da presença das empresas dentro do Facebook.
Primeiro, elas criam suas páginas para se relacionar e interagir com seus clientes. “Com o tempo, é natural que busquem vender produtos ou ampliar o alcance de sua marca por meio de anúncios publicitários”, afirma. Foi o que aconteceu com o Magazine Luiza. No caso da rede varejista, no entanto, a estratégia adotada tem algumas peculiaridades. Criada no mês passado, sua loja virtual está no Facebook e também no Orkut. Pelo modelo pensado por Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas da varejista e filho da fundadora, Luiza Trajano, os usuários das redes podem montar vitrines, chamadas de Magazine Você, dentro dos seus respectivos perfis, com até 60 produtos. Os internautas ficam com uma comissão entre 2,5% e 4,5% sobre cada venda. “Os consumidores naturalmente buscam a opinião dos amigos antes de comprar. Adaptamos essa lógica para as redes sociais”, afirma Trajano. Ele compara a operação ao sistema de venda de porta em porta das vendedoras da Avon ou da Natura. “Só que aqui será clique a clique”, afirma. “Esperamos atingir até dez mil lojas no período de nove meses.”
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Lojas virtuais: Tatiana Albuquerque e Flavio Berman, da E-Like (à esq.), criaram um shopping virtual no Facebook.
Já Frederico Trajano, do Magazine Luiza, aposta em modelo pelo qual os usuários da rede social podem montar lojas para vender produtos
Outro caso recente é o do Mercado Livre, uma das principais empresas de comércio eletrônico do País. A companhia acabou de lançar um aplicativo gratuito que permite às 20 mil lojas virtuais ancoradas em seu espaço eletrônico a integração com o Facebook. Esse recurso está interligado ao MercadoShops, a sua ferramenta para a criação de lojas online. Por meio dele, todos os produtos comercializados nas lojas virtuais desenvolvidas a partir do Mercado-Shops podem ser vistas também no Facebook. “Com esse novo recurso, aumentamos a exposição das lojas, que podem se aproveitar da febre das redes sociais”, diz Helisson Lemos, diretor-geral do Mercado Livre. Os negócios de empresas por intermédio do Facebook no Brasil aos poucos estão se diversificando. E surpreendendo. Até mesmo ações de companhias com papéis negociados na Bovespa podem ser adquiridas e monitoradas por meio do site. Um serviço desse tipo, por exemplo, é oferecido por meio de um aplicativo do Invest-Bolsa, home broker da Spinelli Corre-tora de Valores, de São Paulo.
Batizado de FaceBroker InvestBolsa, o programinha demorou seis meses para ser desenvolvido e tem tarifas iguais às do homebroker tradicional. “Pensamos nessa ferramenta ao perceber o crescimento das visitas em nossas redes sociais”, diz Rodrigo Puga, responsável pelo homebroker da corretora. Se para questões ligadas ao mercado financeiro faz todo o sentido a tomada de decisão com apenas alguns cliques, a venda de vinhos pode ser impulsionada pelas recomendações e dicas de usuários. Foi com base nessa constatação que a empresa capixaba Wine decidiu abraçar o Facebook. Em apenas dois anos, ela se tornou a maior loja de comercialização de vinhos pela internet da América Latina, graças a uma estratégia que mescla venda de garrafas de marcas famosas e grandes descontos. Agora, a empresa levou esse conceito para uma loja virtual própria, a Wine F-Store, montada dentro da maior rede social do mundo. Com mais de 200 mil rótulos disponíveis, os preços variam de R$ 20 a R$ 3 mil. “A Wine F-Store torna o processo de decisão mais fácil para os clientes, que podem receber indicações dos amigos sobre quais vinhos experimentar”, diz Anselmo Endlich, diretor de TI e marketing da Wine.
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A mulher do dinheiro: Sheryl Sanderberg é a executiva responsável por gerar faturamento publicitário para o Facebook
Ter opções acessíveis a todos os bolsos também é válido para atrair os clientes corporativos. Basta ver que o Facebook é uma plataforma democrática do ponto de vista econômico, pois não exige altos investimentos de quem deseja realizar negócios no site. Isso quer dizer que operar no site é algo acessível para as pequenas e médias empresas, o que faz alguns fornecedores arregalar os olhos diante desse apetitoso filão de clientes. É o caso da Like Store, empresa paulista especializada em criar lojas virtuais no Facebook. Em operação há pouco mais de um mês, ela desenvolveu uma ferramenta que permite a qualquer pessoa ou empresa montar sua própria loja no site. “É a democratização do comércio nas redes sociais”, afirma Gabriel Borges, fundador da Like Store. É fácil entender o porquê. Os interessados não pagam nada para abrir sua lojinha. Resumo da ópera: a plataforma da Like Store já trabalha com mais de 1.500 lojas, como a “O ovO”, que vende camisetas, e a Capuleto, de brincos e pingentes. A remuneração da Like Store é de 2% sobre as vendas efetuadas por meio de sua ferramenta.
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Comércio democrático: Gabriel Borges, da Like Store, criou uma plataforma que permite a qualquer um montar um canal de vendas no site
Diante de um cenário que combina uma quantidade crescente de companhias oferecendo produtos e serviços com um universo gigantesco de usuários, veicular publicidade no site entrou nos planos de agências e anunciantes. Com um público extremamente diversificado no Facebook, as campanhas publicitárias nessa rede podem alcançar grandes audiências ou serem direcionadas a pequenos nichos de mercado. Para marcas como Gol, Vivo, L’Oréal, Oral B e Guaraná Antártica e Nike, o Facebook pode funcionar como um veículo de massa, de modo semelhante, em certo sentido, à televisão. “O Facebook é o novo horário nobre para as marcas”, diz Rick Engelberg, diretor global de inovação digital da Nike. Ele esteve diretamente envolvido na campanha mundial Write the Future, em 2010, que foi iniciada pelo Facebook e depois levada para outras mídias. A ação mostrava alguns dos mais famosos jogadores de futebol do mundo fantasiando sobre suas respectivas atuações na Copa do Mundo no ano passado.
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Mas dar tiros curtos e certeiros em ações publicitárias é outra opção, especialmente pelo fato de que é possível direcionar as campanhas conforme o perfil de usuário almejado. Pode-se destinar uma campanha com base em dados como idade, gênero, estado civil, cidade e até interesses específicos, como gostar de filmes de terror. “Começamos a investir recentemente em anúncios e estamos satisfeitos com os resultados”, resume Juliana Cirne, diretora de comunicação da Editora Intrínseca, do Rio de Janeiro. Por trás de todo o projeto comercial da rede social está Sheryl Sanderberg. Aos 41 anos, ela ocupa a cadeira de diretora de operações e trabalha no Facebook desde o início de 2008, quando deixou o posto de vice-presidente de operações e venda do Google, no qual estruturou todo o sistema de anúncios do portal de buscas. A estratégia publicitária desenhada por Sheryl e por Zuckerberg para o Facebook é muito similar, por exemplo, à aplicada na televisão, por tentar estimular a demanda e construir marcas. Cerca de 90% do mercado publicitário mundial, que movimenta anualmente mais de US$ 600 bilhões, tem justamente esse foco.
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O Facebook mira, portanto, num negócio muito maior do que o explorado pelo Google, que concentra sua atuação publicitária na decisão de compra, ou seja, em anúncios para pessoas que já querem comprar algo. O plano de Sheryl tem dado bons resultados. Em 2010, a receita do Facebook foi de US$ 1,86 bilhão, segundo a consultoria americana eMarketer. Neste ano, deve alcançar a casa dos US$ 5 bilhões. A expectativa é de que 80% desse valor venha da área de publicidade. Os 20% restantes devem ser obtidos pela área de entretenimento do site. A receita publicitária é o pilar financeiro do Facebook, mas a empresa não quer ficar tão dependente dessa fonte. Uma das alternativas encontradas para gerar novos recursos é a moeda virtual Créditos, que passou a ser obrigatória, em 1º de junho, nas transações referentes a itens digitais dentro do site. Dessa forma, o Facebook absorve agora 30% da receita que os desenvolvedores de games obtêm com a venda de bens virtuais, como um trator para um jogo de fazenda.
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O Batman curtiu: grande sucesso do cinema de 2008, O cavaleiro das trevas, da Warner, foi o primeiro filme oferecido para locação no Facebook
Os tentáculos comerciais do portal não param por aí. Mais recentemente, as companhias da área de entretenimento, como os estúdios de cinema americano Warner e Miramax, além da emissora inglesa BBC, começaram a vender e alugar programas e filmes do seu catálogo dentro do Facebook por meio do Créditos, o que equivale a pagar uma comissão ao site. “Não temos o DNA para ser uma empresa de música ou cinema. Mas esperamos ajudar essas empresas a se tornar mais adaptadas às redes sociais”, disse Zuckerberg. A ideia central por trás do modelo de negócios desenhado por Mark Zuckerberg e Sheryl é a de que qualquer coisa é mais valiosa para as pessoas quando referendada pelos seus amigos. Não importa se é um produto, um jogo ou uma propaganda. Ao curtir um post ou fazer um elogio, os consumidores passam um recado valioso que pode, em algum momento, se transformar em dinheiro no caixa das empresas.

Blog dá dinheiro?


Se você tem uma máquina de fazer dinheiro em casa, comece gora! Afinal, Blogs dá dinheiro?

Essa pergunta sempre assombra os pensamentos daqueles que ainda não conseguem fazer dinheiro com seu blog. Parece que as histórias que se ouvem são absurdas, fantasiosas, impossíveis, e quase não dá para acreditar que alguém consiga fazer da atividade de blogar um meio de vida.
É claro que essa discussão nunca terá fim, e que praticamente não há nada de novo a ser dito a esse respeito. Tudo o que todos os blogueiros mais antigos tinham a dizer sobre o assunto, já disseram centenas de vezes. Entretanto, não custa tentar abordar a questão de uma maneira — ao menos um pouquinho — diferente.

Por que probloggers conhecidos não revelam o quanto ganham?

Esta pergunta é muito simples de responder: porque as pessoas são invejosas e normalmente se sentem mal com o sucesso alheio, tão mal que chegam ao ponto de prejudicar quem lhes incomoda.
Particularmente, sempre me orientei pelo ensinamento que meu pai me passou quando eu ainda era criança: a gente nunca pergunta o quanto as pessoas ganham, e a gente próprio nunca revela essa informação, a não ser pro governo, se for obrigado.
Entretanto, no começo de minha jornada rumo à profissionalização dos meus blogs cheguei a cometer esse erro, por imaturidade, despreparo, e principalmente porque achava que mostrando um cheque ou comprovante de rendimentos vultosos eu daria mais credibilidade ao que escrevo aqui no Lucrando na Rede. Foi na época que o JáCotei rendia bem (alguém ainda usa, a propósito?), e eu cheguei a faturar mais de 1.300 Reais num único mês.
Foi contar isso publicamente e ato contínuo as retaliações começaram.
Primeiro, os fracassados que não acreditam mesmo vendo o relatório sob seus narizes, acusando de forja de provas (como se estivéssemos num processo criminal, e não em um blog que se propõe a discutir como se ganha dinheiro com blogs).
Em seguida, começou a enxurrada de cliques inválidos: pessoas mal intencionadas vinham ao meu blog e clicavam centenas de vezes nos anúncios com o objetivo de me fazer perder minha conta de Adsense, e também a do JáCotei mesmo.
Ao mesmo tempo, as comunidades de fracassados que foram banidos do Adsense e passam a querer se vingar prejudicando quem trabalha direito fizeram mutirões para caçar irregularidades em meus anúncios, minhas páginas, ou sei lá onde, para denunciar em massa para, também, me levar à perda da conta do Adsense.
Por fim, embora bem menos evidente, houve alguns ataques na tentativa de crackear minha senha de acesso ao servidor de hospedagem — também sem sucesso, como todas as tentativas supra citadas, mas o desconforto é inegável.
Assim, não há nada que justifique a um blogueiro profissional que ele revele o quanto ganha a não ser ao seu contador.

De maneira geral, quanto ganha um problogger?

Conheço blogueiros que se consideram profissionais que faturam cerca de 700 Reais líquidos mensais. Conheço outros que faturam cerca de 4.000 Reais líquidos. E há quem fature até o triplo disso ou mais, sem ser nenhum mito, nem ser blogueiro famoso ou badalado. Tenho um cliente que no mês passado lucrou 17.000 Reais com seus blogs, mas o cara nem conta no Twitter não tem.

Por que tanta gente ganha miséria e tão poucos ganham muito com blogs?

Para encerrar esse post, gostaria de deixar claro que essa percepção de que só uns poucos — e sempre os mesmos — conseguem ganhar bastante dinheiro com blogs é falsa. Acontece que tem uma minoria que não vive sem holofotes, e que atrai sobre si toda a atenção, inclusive fazendo-se crer ganhar bem mais dinheiro do que realmente ganha.
Já entre aqueles que realmente estão forrando o bolso, é mais comum uma atitude de discrição extrema, a ponto de jamais escreverem uma palavra sobre o assunto, e nunca revelarem que quantidade de dinheiro faturam todo mês.
Assim, tem bem mais gente ganhando com seus blogs o suficiente para viver do que parece a quem veja uma vitrinezinha de meia dúzia de autoproclamados fodalhufos incapazes de pagar o aluguel de seu servidor de hospedagem, mas que pregam a imagem de homem bem sucedido.
Infelizmente ser bem sucedido em uma terra de gente preguiçosa é uma ofensa, uma afronta, é ser mal educado. Só quem sabe quanto ganho por mês é minha esposa. Mas certamente para mim é muito frustrante ser uma pessoa bem sucedida e não poder compartilhar isso com as outras pessoas porque sei que estarei ofendendo e gerando represarias.


Com certeza existem muitas pessoa como eu que vivem no anonimato, se sentindo sozinhas e isoladas pelo fato de serem bem sucedidas. E isso é muito triste. É uma forma de discriminação.


E diante do anonimato vou revelar alguns números aqui para que o seu público (só a parte dos preguiçosos e invejosos) fiquem se remuendo com seus sentimentos negativos.


Eu escrevo blogs desde 2006. Hoje tenho uma rede de 152 blogs e sites. Todos com objetivo de ganhar dinheiro. Não tenho funcionários, trabalho em casa, na cidade de São Paulo onde a muito tempo não sei o que é um engarrafamento. Todos os blogs foram feitos por mim e são mantidos por mim. Tenho 5 servidores dedicados para hospedar os blogs. Mantenho todos os blogs devidamente atualizados e tenho planejado a construção de mais 49 blogs e sites só em 2011. Meu faturamento mensal é de 75 mil reais só com Google Adsense. São mais 6 mil reais só de Mercado Livre, são mais 3 mil reais só de HotWords. Meu faturamento anual só com estes sites é superior a 1 milhão de reais. E todos os anos pago mais de 250 mil reais para o Imposto de Renda através do Carnê Leão. E faço questão de pagar meus impostos em dia, todos os meses.


Eu trabalho das 8:00 da manhã até as 2:00 da madrugada todos os dias. Não trabalho sábado e domingo pois tenho esposa e dois filhos e dedico este tempo para eles. Todos os meus blogs são atualizados com textos relevantes e únicos escritos por mim mesmo. Não faço como muitos blogs que atualmente estão pagando um trocado para outras pessoas escreverem conteúdo lixo só para entupir o blog de conteúdo porcaria. Não copio conteúdo de ninguém, não faço nenhuma mutreta, sigo o regulamento do Google a risca.


E sabe qual foi o segredo para estes resultados?

Muitas horas de trabalho e muitas horas de estudo aliado a muita paciência.


Todo conhecimento que precisei para atingir esses resultados eu encontrei gratuitamente em sites e blogs na internet. Blogs como o seu lucrando na rede e uma dúzia de outros blogs brasileiros, portugueses e americanos fazem um verdadeiro trabalho de caridade. Almas bondosas como a sua divulgam informações importantes sem cobrar nada por isto.


Infelizmente eu não tenho a mesma paciência e quero mesmo que os preguiçosos afundem em sua própria inveja e fracasso.


Que bom que a maioria das pessoas que visitam blogs como o seu não entendem suas dicas ou na verdade fingem não entender quando percebem que o melhor caminho a ser seguido é justamente o que da mais trabalho e o que exige mais tempo e paciência. Graças a isto tenho poucos concorrentes em todos os nichos em que atuo com meus blogs e sites.


Eu lamento informar aos preguiçosos e invejosos que não existe forma fácil e rápida de ganhar dinheiro com blog. Se você ainda procura esse método mágico, desista. Ganhar dinheiro com blog da muito trabalho, é muito difícil.


99% do trabalho é braçal, é suor, é dedicação, é muitas horas na frente do computador quebrando a cabeça. Ganhar dinheiro com blog não é para gente preguiçosa, não é para gente acomodada, não é para quem não gosta de aprender, não é para quem não tem paciência, não é pra gente que gosta de tudo mastigado e não gosta de pensar, não é gente desonesta que não sabe seguir regras e normas dos programas de afiliados.


Um abraço a todos que como eu sofrem preconceito por serem bem sucedidos e que por isto precisam viver no total anonimato (eu não tenho orkut, não tenho facebook e muito menos twitter) Deixe também o seu depoimento anônimo falando quanto você ganha, para matar os preguiçosos de plantão de total inveja.

Ganhar dinheiro com o seu computador

Se você já tem uma máquina de fazer dinheiro, comece já!

Qual seria minha resposta para esta pergunta:
“É possível ganhar dinheiro sem fazer nada?”
Você saberá o que penso na conclusão deste post (por favor, leia o post para entender o que penso), mas antes vamos à algumas observações.
Atualmente muitas pessoas estão obscecadas com a idéia de que para ser bem-sucedido com programas afiliados você precisa ser um blogueiro profissional e suar a camisa escrevendo um post por dia.
Isto não passa de um mito, cada vez mais alimentado pelo fato de que grande parte dos que clamam ser bem-sucedidos com programas afiliados, no Brasil e em Portugal, são blogueiros.
Mas nos EUA, Europa e Ásia a realidade é outra. Grande parte dos afiliados de sucesso do exterior, os chamados “super-afiliados”, sequer possuem blogs. Eles passam a maior parte do tempo trabalhando em estratégias alternativas, e algumas delas são tão poderosas quanto os blogs.
Como não sou blogueiro, também procuro usar estratégias alternativas para gerar renda como afiliado. O fato é que atualmente tenho dedicado a maior parte do meu tempo à criação de meu novo produto então confesso que não tenho tido muito tempo para me dedicar ao meu blog :( .
Se você não é um blogueiro profissional, não tem tempo para escrever ou detesta a obrigação de escrever constantemente, preste bastante atenção a este artigo pois finalmente irá descobrir “3 Estratégias para Ganhar Dinheiro no Piloto Automático com Programas Afiliados”.
Então vamos às 3 estratégias…
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Estratégia 1: YouTube Marketing

Esta é uma estratégia muito eficaz de divulgar produtos como afiliado pois é muito mais fácil um vídeo obter boa colocação no Google do que um artigo ou postagem de blog.
YoutubeResumindo esta idéia, basta você gravar um vídeo falando sobre os benefícios de um determinado produto e informar sua URL de afiliados, de preferência usando um método encurtador de URLs. A URL de afiliado deve estar tanto no vídeo como na descrição do mesmo (como um link clicável). Após gravar o vídeo, basta enviá-lo para o YouTube e pronto!
Mas para você realmente obter resultados, recomendo que escolha um título persuasivo para seu vídeo, uma descrição ídem e escolha palavras chaves que facilitem seu vídeo ser encontrado no YouTube. Use a ferramenta de palavras-chave do Google Adwords para encontrar “palavras-chave quentes”. Lembre-se que o YouTube, de certa forma, funciona como um site de buscas. A diferença é que a busca é somente por vídeos.
Ainda não tive a oportunidade de usar muito este método para divulgar produtos como afiliado, mas recentemente tive uma experiência bastante positiva.
Criei um vídeo informal de menos de 3 minutos falando sobre o produto Formula Hollywood e ganhei R$ 289,80 em pouco mais de uma semana. Nada mal se considermos que o vídeo foi gravado de improviso e gastei menos de 10 minutos para gravar o vídeo e colocá-lo no Youtube. E o vídeo continuará por lá gerando dinheiro no piloto automático.
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Estratégia 2: “Thank You Page Ads”

Primeiro vamos explicar, o que são “Thank You Pages”?
É um termo em inglês que descreve as páginas onde você disponibiliza produtos digitais para download. Traduzindo ao pé da letra seria “Página de Obrigado”, mas vamos usar o termo “Thank you Pages” pois parece mais adequado. Se você vende produtos digitais, então você usa “Thank You Pages” para que seus clientes possam baixar os produtos comprados.
thankyoupageEntão “Thank You Page Ads” seria a estragégia de usar publicidade em suas páginas de download. Você simplesmente aproveita a sua página de download para divulgar outros produtos. Esta estratégia é perfeita para quem vende seu próprio produto digital ou vende “produtos digitais com direitos de revenda“.
Mas veja bem, o produto a ser divulgado na “Thank you page” deve ser um produto que esteja relacionado ao produto que você está “entregando” ao cliente. Em outras palavras, para despertar o interesse pelo produto divulgado, o mesmo deve ser uma espécie de complemento ao seu produto. Por exemplo, se o produto que você vende for um kit de gráficos para sites, um bom produto para ser divulgado na “Thank You Page” poderia ser um curso de Photoshop específico para criação de gráficos de websites.
Esta estratégia é muito poderosa porquê você não está simplesmente divulgando um produto para qualquer um e sim divulgando para uma pessoa que já comprou de você, tem experiência em comprar na internet e, em certos casos, ainda está com o cartão de crédito na mão. Digamos que a pessoa já está no “embalo de comprar” e, por estar vivendo a experiência positiva de acessar seu produto (o prazer de receber o que comprou), também estará inclinada a comprar um produto complementar que enriqueça esta experiência.
É realmente muito fácil usar esta estratégia e você tem muito a ganhar, portanto, não deixe de usá-la!
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Estratégia 3: Produto Grátis Viral (Marketing Viral)

Esta é a minha estratégia preferida para divulgar meus links de afiliado.
O modo mais fácil de colocar esta estratégia em prática é criando um ebook ou relatório em PDF e colocando seus links de afiliado dentro dele.
Não se assuste com a idéia de criar um ebook pois a idéia aqui não é criar um ebook de 100 páginas. 8 ou 10 páginas de bom conteúdo são mais que suficientes.
Por exemplo (é só exemplo mesmo), se você pretende divulgar um provedor de hospedagem, poderia criar um tutorial do tipo “Como usar FTP para publicar seu site” e inserir no final um banner ou link direcionando o leitor para o provedor que estiver divulgando. Para criar as imagens do tutorial, poderá usar uma ferramenta gratuita como o Jet Screenshot (http://www.jetscreenshot.com).
E para criar oPDF Marketing Viral PDF, poderá usar uma ferramenta gratuita como o Free PDF Convert (http://www.freepdfconvert.com).
Você poderá publicar gratuitamente seu ebook PDF em sites de downloads como o Superdownloads, Meus Downloads, Scribd e milhares de outros mais. Também poderá usar o Youtube e seu perfil nas redes sociais para disponibilizar o link ou página de download. Sendo um ebook interessante, irá se espalhar sozinho como vírus a partir de então. E você não precisará mais fazer muita coisa a não ser colher os frutos.
Desde já alerto você para que não substime o poder da estratégia do “Produto Grátis Viral”. No curto prazo ele não traz resultado algum e mais parece uma perda de tempo.
Mas a medida em que o produto vai passando de “mão em mão”, o tráfego gerado através de seus links vai aumentando. E consequentemente vão aumentando seus ganhos como afiliado.
Recentemente inclui 3 links de afiliado no ebook que forneço através deste blog, “As 3 Melhores formas de Ganhar Dinheiro…“, e, somente no mês fevereiro, tive um retorno de R$ 1.358,80 com o mesmo. Sei que tem muita gente que lerá isto e terá a “brilhante” idéia de plagiar o ebook, mas você é inteligente e não vai cometer este tipo de crime e destruir sua credibilidade, não é mesmo? Tenho certeza que, ao invés de cometer um crime, você irá criar seu próprio ebook e criar uma credibilidade pois é justamente o fator credibilidade que gera dinheiro neste tipo de negócio.
Já estou testando a estratégia do “Produto Grátis Viral” em um nicho de mercado “não relacionado ao tema deste blog” e os resultados iniciais já apontam um resultado melhor ainda. Esta estratégia, embora pouco aplicada, já é conhecida em nosso “nicho de mercado”, mas em outros nichos ela é praticamente desconhecida e por isto muito mais poderosa.
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Conclusão

No momento estes são meus 3 métodos favoritos para gerar renda com programas afiliados. Além de serem simples de implementar, trazem resultados duradouros com o esforço feito uma única vez.
Agora, voltando à pergunta do início deste post…
“É possível ganhar dinheiro sem fazer nada?”
Particularmente penso que não, mas esta é uma resposta velha. E respostas velhas são inúteis pois não respondem às novas perguntas.
Estamos no século 21, novas tecnologias surgiram e novas perguntas surgiram, então quero desafiar você a realmente pensar “fora da caixa”. Proponho transformar esta pergunta em uma pergunta muito mais moderna, positiva e inteligente:
“É possível ganhar dinheiro no piloto automático?”
Agora sim, temos uma pergunta inteligente.
E a resposta é um grande e sonoro SIM!
SIM, é possível ganhar dinheiro no piloto automático se você fizer um trabalho que traga a repetição automática de resultados, sem que você precise refazer o trabalho.
Em outras palavras, é possível ganhar dinheiro sem fazer nada por meses e anos, com o trabalho que foi feito apenas uma única vez.
É como configurar uma máquina para funcionar no piloto automático.
E foi exatamente isto que mostrei com as 3 estratégias expostas neste artigo :) . Eu as coloquei em prática e estou ganhando dinheiro no piloto automático. E se eu posso, qualquer um também pode, é um fato!

Os pessimistas de plantão sempre te dirão que tudo na vida deve ser difícil, trabalhoso e sofrido. Se você se fiar nos conselhos deles, até poderá conseguirá alcançar algo, mas também irá destruir sua saúde física, mental e emocional.
Mas…
Se você treinar sua mente a “pensar fora da caixa”, sempre encontrará uma maneira mais inteligente, mais saudável e mais fácil de atingir seus objetivos.
Esforce-se apenas uma vez! Coloque em prática as estratégias acima expostas, complemente-as com (pense “fora da caixa”) e simplesmente ganhe dinheiro no piloto automático.